quinta-feira, 18 de março de 2010

A escolha.


Perdi a paciência com pessoas,
Pessoas são tão fúteis... Pessoas são tão covardes... Pessoas são tão estranhas...
Já quis muito que meus olhos não fossem capazes de acompanhar meus pensamentos...
Já tentei ver o lado bom de cada um, o que quase me deixou louca ao perceber que esse ‘lado bom é exatamente o problema.
Uma pessoa é considerada boa se está dentro do que a sociedade espera que ela seja. Ou seja, ela deve obedecer a certas normas, leis, regras, rótulos... Deve seguir a tal da Moda. Pobre pessoa... Fútil.
Mas algumas pessoas não se contentam com isso e resolvem ser diferentes. Não irão seguir nem modas, nem regras, nem nada que faça ela se sentir presa. Porém, essas pessoas não tem coragem de tomar essa atitude sozinhas, e acabam se juntando com outras que pensam da mesma forma, e se tornam os grandiosos diferentes que de diferentes não tem nada. Pobre pessoa... Covarde.
E então você percebe que seguindo o par você vira um idiota, e seguindo o impar você vira um imbecil. Difícil escolha. Ai então você resolve não seguir nem uma coisa nem outra, e começa a seguir a si mesmo. Sem se esforçar em estar dentro da norma imposta, mas também sem se esforçar em ser um diferente que anda com outros IGUALMENTE ‘diferentes’.
Ai você se sente deslocada. Você não enxerga mais com os mesmos olhos certos momentos que até então seriam grandiosos. Passa a agir de modo oposto a tudo que está a sua volta. Pobre pessoa... Estranha.
Dentre as opções, escolhi ser a estranha da vez. Até porque futilidade e covardia é algo que vem de dentro, e estranheza é algo que vem dos olhos de quem vê. E o que vêem quando me olham não é problema meu.
Pessoas são tão... Pessoas.
Esse é o problema delas.
E eu perdi a paciência com todas.

Jujuba Roach.

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